Usar óleos naturais para deixar as madeixas bonitas é um hábito milenar. No entanto, ele permaneceu esquecido até voltar com força total aqui no Brasil há cerca de cinco anos. O primeiro a aparecer por aqui foi o oleo de argan. O fluido originário do Marrocos abriu as portas da beleza para milhões de outros tipos, desde aqueles obtidos a partir de frutos conhecidos, como abacate e coco, passando pelos brasileiríssimos buriti e murumuru, até os mais singulares, retirados dos exóticos ojon e goji berry.
De acordo com Adriano Pinheiro, químico e diretor executivo da Kosmoscience, os óleos são compostos graxos, que varia de 12 a 24 carbonos. Quanto maior o número de carbonos, maiores também são as cadeias e mais viscoso é o líquido.
O primeiro objetivo do óleo, conforme explica Adriano Pinheiro, é oferecer novamente ao cabelo sua característica primordial: “Quando nascemos, os fios trazem uma camada hidrofóbica com função protetora”. É essa oleosidade original que precisamos repor, seja porque não a produzimos na quantidade necessária para cobrir todo o comprimento das madeixas ou porque a retiramos com o uso de xampus, etc.
Ao colocar o líquido em um creme, obtém-se um resultado sinérgico, Nesse caso, ganha -se mais emoliência e potencializa-se o efeito do tratamento. Adriano explica que o mix com vários óleos tem por objetivo reunir produtos com cadeias maiores e menores a fim de abranger uma grande área de tratamento. “Mas ainda não existe um artigo científico publicado mostrando a sinergia entre as cadeias. Na teoria, ela é possível, no entanto, por ora, carece de comprovação acadêmica.”Então agora que vocês sabem mais um pouquinho sobre estes óleos se joguem meninas .
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